A banda
liderada pelo multifacetado do rock Dave Grohl esbanja simpatia e
competência no show do Rio de Janeiro.
Por Gustavo Torres
Há tempos
que o Foo Fighters não se apresentava em terras cariocas. A última aparição da
banda na cidade maravilhosa foi no longínquo ano de 2001 abrindo para o R.E.M no Rock In Rio.
Somente agora, em janeiro de 2015, Dave Grohl e cia resolveram matar as saudades
dos fãs com seu punk-rock de arena em diversas cidades do Brasil: Porto Alegre
(21/01), São Paulo (23/01), Rio (25/01), fechando a turnê pelo país em Belo Horizonte
(28/01).
A festa no Rio foi aberta com a apresentação dos Raimundos que empolgou tocando seus hits dos anos 1990 seguidos pela apresentação morna dos 'alternativos' do Kaiser Chiefs, que no fim do show, teve o seu vocalista, Ricky Wilson, brincando com o público impaciente que gritava em uníssono "FOO FIGHTERS", dizendo que Dave Grohl estava no backstage aguardando pacientemente a entrada de sua banda.
A festa no Rio foi aberta com a apresentação dos Raimundos que empolgou tocando seus hits dos anos 1990 seguidos pela apresentação morna dos 'alternativos' do Kaiser Chiefs, que no fim do show, teve o seu vocalista, Ricky Wilson, brincando com o público impaciente que gritava em uníssono "FOO FIGHTERS", dizendo que Dave Grohl estava no backstage aguardando pacientemente a entrada de sua banda.
Quando o Cristo
Redentor apareceu dentro do símbolo da banda, o já conhecido "FF" em
vermelho, o que se viu a partir daí no templo do futebol (Maracanã)
foi uma festa para os amantes do rock. Independentemente da banda ter tocado
canções do novo álbum, "Something
From Nothing", "Congregation" (os dois primeiros singles de Sonic
Highways), hits radiofônicos, "Learn
To Fly", Breakout", "My Hero" ou a já clássica - e
mais pedida canção do público - "Everlong", o que se constatou foi um apanhado
de influências do grupo executadas com competência pelos mesmos
(covers de "Tom Sawyer"
do Rush, "Under
Pressure" do Queen &
David Bowie, "Blackbird" dos Beatles, "Stay With Me"do
Faces e "Detroit Rock
City" do Kiss) fazendo
uma ligação direta com a sonoridade de todas as composições de Grohl. Esse
pensamento se fecha com o propósito do artista que criou, dirigiu e atuou na
série da HBO - e exibida no Brasil pelo canal BIS
- "Foo Fighters: Sonic Highways" onde Grohl traça quase toda a história
da música norte-americana com a ajuda dos depoimentos de grandes artistas. Já
se passavam uma hora e meia de show, e após executarem as covers, Dave Grohl
avisou a todos que o show estava "apenas começando" tocando em
seguida a poderosa "All
My Life" que incendiou
os fãs.
Dave Grohl brincou
com a platéia toda hora, pedindo licença a todos para terminar a canção dentre
outras coisas, fazendo com que a simpatia e a potência do power grupo no palco surpreendessem todas as faixas etárias que estavam no Estádio Mário
Filho.
Destaque para o fôlego do
baterista Taylor Hawkins que praticamente não respirou tocando seu instrumento
no escaldante verão carioca. Exemplo disso foram as viradas de tempo na bateria
tanto nas músicas dos Foo Fighters como na clássica, "Tom
Sawyer" do Rush (imitar
Neil Peart não é pra qualquer um). Além de Dave, outro ex-Nirvana, o veterano
guitarrista Pat Smear, também entrou no clima de brincadeira da festa e
executou o riff de "Smoke On The Water",
clássico do Deep Purple. Depois de duas horas e meia de show, Dave Grohl
prometeu aos cariocas que os Foo Fighters não irão demorar para retornar a
cidade.
Os fãs do velho e bom rock ñ roll agradecem.
Os fãs do velho e bom rock ñ roll agradecem.
Abaixo, foto e vídeos
feitos pelo blog Torres de Som no show do Maracanã:
| Início do show com direito a homenagem ao Cristo Redentor. Foto: Gustavo Torres "BREAKOUT"
"BIG ME" / "CONGREGATION"
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